Como a moda feminina está se adaptando à diversidade de corpos no Brasil | Blog da Moda
No Brasil,
devido à nossa herança cultural, muitas mulheres têm quadris e coxas mais
largos, enquanto outras têm corpos mais magros e atléticos. Não há uma
"forma ideal" que se aplique a todas as mulheres brasileiras, e é
importante que a moda reflita essa diversidade.
Com a
crescente demanda por moda inclusiva, muitas marcas de roupas femininas estão
adotando uma abordagem mais inclusiva e diversa na criação de suas roupas. Uma
das formas de atender essa demanda é através da produção de roupas em tamanho
único, que oferecem uma alternativa acessível e versátil para todas as
mulheres.
Uma das primeiras marcas a desenvolver roupas em tamanho único no Brasil foi a Cajhu, que desde 2009 trabalha exclusivamente com esse tipo de modelagem. Naquela época, as empresas não tinham muita preocupação com modelagens mais abrangentes. Ouvia-se muito das consumidoras que roupas em tamanhos maiores pareciam “capa de botijão de gás”, ou seja, sem nenhuma preocupação com as tendências de moda e caimento da peça.
Felizmente, além
da Cajhu, algumas marcas brasileiras estão começando a entender a importância
da inclusão e da diversidade. Elas também estão criando roupas que são
acessíveis e adequadas para uma variedade de corpos, e estão usando modelos de
diferentes tamanhos e formas em suas campanhas publicitárias. Isso é um passo
importante na direção certa, e é ótimo ver mais opções disponíveis para as
mulheres.
Acredita-se
que a moda deve ser uma forma de expressão pessoal e uma maneira de se sentir
bem consigo mesma. Não deve haver barreiras que impeçam as mulheres de se
vestirem bem e se sentirem confiantes. É por isso que a inclusão e a
diversidade são tão importantes - elas permitem que todas as mulheres se sintam
representadas e incluídas na moda.
Para
concluir, espera-se que as mulheres brasileiras se sintam confiantes e bonitas
em qualquer roupa que escolham usar, seja ela em tamanho único ou não.
E você, o que pensa sobre o assunto...? Adoraria saber sua opinião!
Alexandre de Lima